domingo, 28 de dezembro de 2008

Insomnia

Uma cama estranha, voltas e reviravoltas, o sono não aparece.
Decide levantar-se e atravessar a escuridão da casa. O vento sopra forte lá fora, incutindo algum receio.
Abre-se a porta de casa e ela caminha no campo. Apenas uma camisa de noite cobre o seu corpo.
O vento sopra gelo, afastando os cabelos e gelando a sua cara, mas ela dirige-se ao prado de ervas altas.
Os braços estendidos ao longo do corpo, as mãos tocando a cintura. A extremidade das ervas fazem-lhe cócegas nas mãos e acariciam-lhe as pernas, atenuando a dor do frio.
Inspira fundo o ar saudável, sabe bem, sabe a fresco, a puro. Os aromas verdes deliciam-lhe o olfacto.
Olha para cima, o céu está estrelado por cima da sua cabeça. Milhões de estrelas e planetas, incontáveis mesmo. Procura a Lua e não a encontra, mas pouco lhe importa, a beleza deste céu hiponotiza-la...
...e a Lua está sempre com ela.

Afaga o pescoço e decide que está na hora de voltar, a mente sedada pede desanso.

2 comentários: