quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Caí.


De lá de cima até ao chão foi um segundo. Para subir demoro uma eternidade.

Mas não quero subir. O meu corpo dói demais, desta vez magoei-me a sério.

Tenho de levantar... Mas o meu corpo grita "Pára quieta!"

Obedeço durante uns minutos, absorvo o que se passa à minha volta.

Tudo é escuro, não consigo ver nada à minha volta, só sinto uma aragem, uma fina camada de ar a subir pelas mangas da camisola, dando me arrepios.

Tenho de me levantar ou sentar.

Mas... Do nada alguém ou alguma coisa se aproxima tão depressa que não me deu tempo de ver.

Pisaram-me.

Porquê?

Eu estava dorida, agora sinto-me imóvel, não me consigo mexer, quase não consigo respirar.

E agora?




"And just as I was commencing to get drowsy, I heard dogs howling. And when the dream came, it seemed the whole room was filled with mist. It was so thick, I could just see the lamp by the bed, a tiny spark in the fog. And then I saw two red eyes staring at me, and a white livid face came down out of the mist. It came closer and closer. I felt its breath on my face, and then its lips, ohhh,...and then in the morning, I felt so weak. It seemed as if all the life had been drained out of me..." in Dracula

Um comentário:

  1. Na maior parte das vezes, quando caímos, temos que nos levantar depressa! Não podemos perder a vontade de continuar a subir, mesmo que isso implique começar tudo de novo :)

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