Suspiros.
Numa casa abandonada no meio de uma cidade, só se ouviam suspiros vindos do quarto.
Suspiros amargurados, reflectindo solidão e cansaço.
Um homem, de trinta anos, aparentemente saudável, deitado na cama a meio da tarde, suspirava.
Que tormento exalava do quarto! Como um cadáver a decompôr se em pensamentos negativos!
É a vida, mais um suspiro.
Não havia luz que brilhasse no seu rosto, ele identificava-se com o crepúsculo.
Um corpo em repouso, enquanto o mundo continuava a girar.
Como pode o mundo continuar quando alguém se sente tão mal?
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