Eu só peço que não me tirem a tábua de salvação!
Ali estava eu, no meio do oceano, lutando com as águas, tentando agarrar um pouco de ar, oxigénio para os meus pulmões.
Do nada, apareceu a minha tábua de salvação. Um pequeno pedaço de madeira, que boiava, não ia ao fundo.
Não era forte, não parecia durar muito tempo, mas eu agarrei-me com todas as forças.
Planeava começar a construir um barco, não sei com o quê, mas havia de conseguir, esse era o plano.
E o plano mantém-se, acho...
Mas não pode acontecer se me tirarem este pequeno e frágil pedaço de madeira, pedaço de vida, de esperança...
Se mo tirarem, eu afogo-me.
E irei ao fundo outra vez, sem saber se tenho forças para voltar.
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